Atletas de destaque no tênis impulsionam a procura por projetos relacionados ao esporte
A ascensão de atletas brasileiros no circuito mundial de tênis tem inspirado uma nova geração de apaixonados pela modalidade no Brasil. O projeto Massificação Maria Esther Bueno, apoiado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, registrou um aumento expressivo de 25% na procura por suas atividades desde o início de 2024.
“O tênis brasileiro vive um fenômeno parecido ao que ocorreu nos anos 2000 com o Gustavo Kuerten. Com os resultados da Bia Haddad e do João Fonseca, o tênis voltou às manchetes e cada vez mais crianças se interessam pela modalidade. Notamos isso pelo aumento na procura pelas nossas aulas. Em um ano, crescemos 25% do nosso quadro de alunos que treinam regularmente”, diz Marcelo Mota, diretor do projeto.
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Captando via Lei desde 2018, a iniciativa emprega o caráter educacional e social do esporte como pilar central. Hoje, 5 mil crianças e adolescentes são atendidos em seis núcleos espalhados pela capital. Em alguns destes centros, os alunos recebem também aulas de reforço escolar em português e matemática.
“Estamos falando de uma modalidade considerada cara e de elite. Poder proporcionar esta prática para quem não pode é muito significativo. Nossa intenção vai além das quadras e o fato de termos comprovadamente melhorado o desempenho escolar de nossos alunos através das aulas de reforço escolar oferecidas e da melhora geral das atitudes deles em casa, com amigos e familiares nos enche de alegria”, conta Marcelo.
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Alice Ferreira, de apenas 6 anos, é uma das alunas em destaque do projeto. Atualmente, é a número 2 no ranking estadual até 8 anos. Moradora da Vila Andrade, às margens do Paraisópolis, ela treina às terças e quintas no núcleo da Vila Clementino.
“A falta de quadra para ela jogar era um problema, e o projeto nos deu essa possibilidade dela ter um horário garantido para treinar duas vezes por semana, pegar ritmo e se desenvolver como atleta”, diz Jailson, pai de Alice, que confia em um futuro promissor da pequena joia. “Acredito muito no potencial dela. Acho que em 10, 12 anos ela poderá ser uma tenista profissional. Damos todo o apoio necessário para ela seguir jogando tênis”, afirma Marcelo Mota, diretor do projeto.
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