Os suspeitos envolvidos no incidente de agressão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, entregaram à Polícia Federal (PF) um vídeo que, segundo relato do advogado Ralph Tórtima, mostraria o magistrado chamando um dos supostos agressores de “bandido”. As oitivas dos envolvidos foram realizadas, e a família passou por busca e apreensão em suas residências, conforme autorizado pela ministra Rosa Weber. O inquérito permanece sigiloso e em andamento.
Os acontecimentos envolvendo o suposto ataque ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, ganharam novos desdobramentos com a entrega de um vídeo à Polícia Federal nesta quarta-feira (19). De acordo com o advogado Ralph Tórtima, o vídeo em questão mostraria o magistrado chamando um dos suspeitos de agressão de “bandido”. O material foi gravado após Moraes se aproximar de Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto no aeroporto de Roma, onde o ministro teria tirado uma foto da família e proferido palavras de advertência sobre as consequências da confusão.
As oitivas dos suspeitos ocorreram sob a condução da Polícia Federal de Piracicaba, onde os três envolvidos prestaram depoimento. O processo de investigação segue em andamento, sob sigilo. Além disso, foi autorizada uma busca e apreensão nas residências de Roberto e Andréia, com a apreensão de celulares e computadores da família.
A diligência teve como justificativa a demora no comparecimento dos suspeitos para prestarem depoimento no domingo anterior. Enquanto Alex Zanatta compareceu ao depoimento, o casal alegou compromissos em outra cidade e remarcou suas oitivas. A família reside no município de Santa Bárbara d’Oeste, a aproximadamente 30 quilômetros de Piracicaba.
Diante dos desdobramentos do caso, a busca por mais informações continua, e as investigações seguem conduzidas em Brasília, buscando esclarecer os acontecimentos ocorridos no aeroporto de Roma envolvendo o ministro e os suspeitos de agressão.