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Acontece no Mundo

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Chanceler russo planeja visitar o Japão dentro de alguns meses

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que planeja visitar o Japão dentro de dois ou três meses.

Falando a repórteres na sexta-feira, Lavrov afirmou que a Rússia está determinada a tornar o diálogo com o governo japonês mais substancial, concreto e aberto. Ele manifestou a esperança de promover relações bilaterais, incluindo economicamente.

O Japão e a Rússia não assinaram ainda um tratado de paz após o fim da Segunda Guerra Mundial. A questão de quatro ilhas controladas pela Rússia e reivindicadas pelo Japão vem sendo um grande impasse. O governo japonês afirma que as ilhas foram ocupadas ilegalmente depois da Segunda Guerra Mundial.

Lavrov disse que um tratado deve refletir totalmente as atuais relações bilaterais, e abrir novas perspectivas para desenvolvimento. Ele enfatizou também que a questão territorial não deve ser incluída nas negociações.

A pandemia de coronavírus vem dificultando a visita do líder do Japão à Rússia, e vice-versa. A atenção está voltada à possibilidade da visita de Lavrov iniciar diálogo político concreto entre os dois países.

Governo americano planeja medidas mais rigorosas de combate ao coronavírus em bases militares no Japão

O Departamento da Defesa dos Estados Unidos declarou que tomará mais medidas caso necessário para conter a disseminação do coronavírus em suas instalações militares no Japão.

O secretário de Imprensa do Pentágono, John Kirby, teceu este comentário em conversa com repórteres na sexta-feira. Os governos de Japão e Estados Unidos concordaram anteriormente esta semana em implementar medidas mais rigorosas contra infecções, em meio a críticas sobre uma escalada de casos em comunidades locais ter sido causada por infecções em instalações militares americanas nestas áreas. As medidas incluem a restrição sobre saídas não essenciais de pessoal das bases militares americanas no Japão por 14 dias, iniciada na segunda-feira passada.

Kirby disse, “Nós estamos obviamente considerando seriamente não apenas o compromisso com nosso pessoal e sua saúde e prontidão, mas também certamente com a população japonesa em comunidades nos arredores de nossas bases no Japão”.

Kirby afirmou que autoridades americanas estão em constante comunicação com as respectivas autoridades japonesas, e que vão continuar monitorando a disseminação da variante ômicron. Ele disse que, se as circunstâncias piorarem e mudanças forem necessárias, o governo americano será completamente transparente sobre a situação com seus aliados japoneses.

Nações ocidentais e Rússia permanecem divididas em relação à Ucrânia

A mais recente rodada de conversações entre nações ocidentais e a Rússia com o objetivo de amenizar as tensões militares ao redor da Ucrânia terminou em impasse.

Uma reunião da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) foi realizada em Viena, na Áustria, na quinta-feira. Integrantes da organização incluem Estados Unidos, nações europeias e Rússia.

O encontro se segue a conversas entre os lados russo e americano em Genebra, na segunda-feira, e a uma conferência da Otan com participação da Rússia, realizada em Bruxelas, na quarta-feira. Ambas reuniões não conseguiram conciliar as diferenças.

A Rússia argumenta que nações ocidentais ignoram seu pedido de uma garantia jurídica de que a Otan não vai expandir sua membresia. O Ocidente, por sua vez, pede que o lado russo retire as estimadas 100 mil tropas lotadas perto da fronteira com a Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, que também ocupa atualmente a presidência da OSCE, afirmou: “Parece que o risco de guerra na região é agora maior do que nunca nos últimos 30 anos”.

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, disse em uma entrevista à emissora estatal, na quinta-feira, que espera que os Estados Unidos venham a emitir até a semana que vem uma resposta por escrito às propostas feitas por Moscou. Lavrov ressaltou que as negociações futuras dependerão de como os Estados Unidos e a Otan vão reagir.

EUA vão empregar “instrumentos adequados” para lidar com programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que Washington vai empregar todos os instrumentos adequados para lidar com os programas nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

Por meio de uma declaração, na quarta-feira, Blinken disse que as atividades de desenvolvimento de mísseis de Pyongyang “constituem uma séria ameaça à paz e segurança internacionais e minam o regime global de não proliferação”. Ele declarou ainda que os Estados Unidos exortam todos os países-membros das Nações Unidas a implementar totalmente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que lidam com a Coreia do Norte.

A declaração foi emitida após o governo americano ter imposto sanções contra seis indivíduos norte-coreanos e um russo, além de uma companhia russa, por envolvimento no desenvolvimento de mísseis de Pyongyang. As sanções incluem o congelamento de ativos.

Recentemente, a Coreia do Norte vem aumentando suas atividades de mísseis. O país realizou dois testes do que chamou de mísseis hipersônicos em direção ao Mar do Japão na semana passada e na última terça-feira.

*Todas informações com fonte da NHK.

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