As operações do Exército israelense na Cisjordânia se intensificaram nos últimos três dias. A organização Médicos Sem Fronteiras afirmou que treze palestinos foram mortos nesse período.
Em rede social, a organização também acusou Israel de ter atirado e matado um adolescente desarmado de 13 anos dentro do hospital Khalil Suleiman na cidade de Jenin. E afirmou que soldados israelenses estariam bloqueando ambulâncias que levavam pacientes para casa.
Ainda segundo a organização, paramédicos e os motoristas das ambulâncias tiveram que sair dos veículos, foram despidos e obrigados a se ajoelharem na rua.
De acordo com a agência Reuters, Israel não respondeu às acusações. Disse apenas que encontrou armas e destruiu locais usados na fabricação de bombas durante as operações em Jenin.
Também em Jenin, soldados israelenses foram gravados recitando preces judaicas dentro de uma mesquita islâmica. O vídeo circulou nas redes sociais causando revolta na população palestina. O Ministério de Relações Exteriores da Palestina chamou o ato de zombaria religiosa. O exército israelense afirmou que os soldados envolvidos foram afastados das operações.
Em Gaza, o dia foi de bombardeios nas cidades de Rafah e Khan Younis. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, 179 pessoas morreram no território nas últimas 24 horas.
Desde o início do conflito foram mais 18 mil. E, apesar da crescente pressão internacional contra o bombardeio indiscriminado de Israel, não há indícios de um cessar-fogo a curto prazo.
Nesta quinta-feira (14), o ministro da defesa do país Yoav Gallant afirmou durante um encontro com o enviado da casa branca Jake Sullivan que a guerra deve durar ainda vários meses até que o Hamas seja derrotado.
Internacional Israel afirma que guerra continua até o Hamas ser derrotado Brasília 14/12/2023 – 20:02 Daniella Longuinho / Fran de Paula Iara Balduíno e Daniella Longuinho – repórteres da EBC conflito oriente médio Gaza Exército israelense quinta-feira, 14 Dezembro, 2023 – 20:02 141:00