A invasão russa à Ucrânia deixou cidades devastadas e milhares de civis – incluindo diversas crianças – mortos. Outros milhões de ucranianos fugiram do país. Agora, o presidente americano Joe Biden afirma que tais ataques são um genocídio.
Biden usou o termo pela primeira vez na terça-feira quando anunciou uma nova política no setor energético.
No passado, o Gabinete de Biden havia sido compelido a abaixar o tom em seus comentários sobre o presidente russo Vladimir Putin, a quem agora Biden descreve como criminoso de guerra.
Posteriormente, Biden disse a repórteres que não se arrepende de suas palavras. Declarou que “há cada vez mais evidências. Um pouco diferente de como foi semana passada. Mas uma quantidade maior de evidências está aparecendo a partir das, literalmente, atrocidades que os russos vêm realizando na Ucrânia”.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy não demorou muito a reagir. Ele se referiu à declaração de Biden como “palavras verdadeiras de um verdadeiro líder”.
A notícia chega em meio a acusações de que a Rússia pode ter utilizado armas químicas em seu ataque a Mariupol.
Forças ucranianas afirmam que algumas pessoas na cidade estavam enfrentando problemas respiratórios devido ao que chamaram de “substâncias venenosas de procedência desconhecida”.
O presidente ucraniano pediu que os líderes de todo o mundo reajam às acusações.
Um porta-voz das forças separatistas na Ucrânia apoiadas pela Rússia negou as acusações, mas deu a entender que o lado pró-Rússia pode estar utilizando o que chamou de “tropas químicas”.
*NHK