A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), empresa responsável pela distribuição de água no Grande Rio, divulgou uma nota ontem (28) informando que a água tratada pela estação de tratamento do Guandu, que abastece grande parte da região metropolitana, está dentro dos padrões de potabilidade de consumo, apesar da presença de geosmina (substância produzida por algas e bactérias que tem cheiro de terra).
Segundo a empresa, análises mostraram traços de geosmina em níveis muito baixos, o que explica alterações no gosto e odor. Ainda assim, a Cedae afirma que a água tratada em Guandu atende aos parâmetros do Ministério da Saúde.
“O aumento da dosagem de carvão ativado utilizado de forma contínua na entrada da estação atua na remoção da geosmina/Mib. A Cedae também monitora a quantidade e espécies de algas na lagoa e aplica a argila ionicamente modificada com o objetivo de diminuir a proliferação das algas no local. Além da adoção desses protocolos, a Companhia solicitou aos laboratórios a redução do prazo no envio dos resultados de concentração de geosmina/Mib e gosto e odor, o que confere mais agilidade na operação de controle de qualidade”, diz a nota.
Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil