Aqueles dias, regras, chico, visitante do mês. Estes são alguns dos substitutos para menstruação. Mas por que esconder um processo natural do corpo que ocorre o tempo todo com mulheres em todo mundo? O problema está nos tabus negativos em torno do ciclo menstrual.
E mais grave que isso é a pobreza menstrual. Além da desinformação, provocada pela crença de que a menstruação deve ser invisível ou é suja, faltam, pra milhões de mulheres, insumos para lidar com essa fase. Faltam absorventes, água potável e saneamento básico. Essa condição influencia nas faltas às aulas ou ao trabalho, facilita o surgimento de doenças e reflete na autoestima.
Para tentar garantir a dignidade também durante esse período, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Cerca de quatro milhões de mulheres vão receber absorventes. São pessoas em vulnerabilidade social ou situação de rua, estudantes de baixa renda da educação pública e adolescentes internas em unidade de cumprimento de medidas socioeducativas. Os recursos vão ser repassados a 3.500 municípios que vão ficar responsáveis pela compra e distribuição dos itens.
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