Escritora cubana Teresa Cárdenas é a entrevistada do Trilha de Letras,
Uma das mais importantes autoras infanto-juvenis da América Latina, a cubana Teresa Cárdenas conversa com Eliana Alves Cruz sobre o início da carreira, motivada por não encontrar, nas histórias de sua infância, personagens que se parecessem com ela. E ao escrever os livros que gostaria de ter lido quando criança, trata de temas considerados difíceis para os pequenos, como escravidão, racismo, morte, identidade, ancestralidade, sem dourar a pílula, confiando na capacidade de seus leitores.
Múltipla, a autora que também é atriz, contadora de histórias, dançarina e assistente social diz que seu processo de criação é doloroso, e afirma não recomendar a escrita a ninguém. De sua dor, já saíram personagens marcantes, alguns sem nome, o que permite que o leitor se enxergue como protagonista, mas também remonta à tradição africana de que nomes são geradores de destino.
Apesar de dizer que não se considera escritora, mas “uma mãe preta que escreve”, Teresa coleciona prêmios, incluindo um David, o mais prestigiado prêmio de literatura de Cuba, e foi recentemente indicada ao prêmio sueco Astrid Lindgren, para autores que contribuem com a literatura infanto-juvenil. Além disso, seus livros são indicados como leitura obrigatória em escolas brasileiras.
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