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Fundação de Cultura promove shows em homenagem ao Dia da Consciência Negra

Cláudia Falcão e Thati Dias se apresentam na Concha Acústica, dia 19, a partir das 19h30 Foto: Divulgação

Para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, a Fundação Rio das Ostras de Cultura está promovendo dois shows nesta terça-feira, dia 19. Na Concha Acústica da Praça São Pedro, a partir das 19h30, as artistas Cláudia Falcão e Thati Dias vão homenagear a comunidade negra e sua fundamental contribuição para a história do País.

Abrindo a festa, Cláudia Falcão, acompanhada dos músicos Jefferson Ferreira, Luiz Felipe, Leandro Marcio, Denison Caminha e Diogo Spadaro, vai apresentar um especial em homenagem a Elza Soares, símbolo de empoderamento feminino, representatividade, antirracismo e feminismo. No repertório, estão incluídos clássicos da artista, como “Malandro” e “Devagar com a Louça”.

Em seguida, Thati Dias apresenta “Soturna”, show do seu álbum de mesmo nome que, conceitualmente, é “como uma jornada íntima através das camadas da mente e da emoção”. Musicalmente, o show vai passear por gêneros como mpb, samba, jazz, R&B, soul e trip-hop. Músicas autorais, como “Poesia n°1”, “Anelis Assumpção”, “Verso Branco” e a faixa-título “Soturna” estão no repertório.

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA – O Brasil é o país com a maior população negra fora do continente africano. De acordo com o IBGE, o país conta com 110 milhões de pessoas negras. As celebrações referentes à Consciência Negra surgiram nas lutas dos movimentos sociais contra o racismo na metade da década de 70.

O dia 20 de novembro celebra a luta e resistência dos afrodescendentes no Brasil e é destinado a homenagear a memória de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos grandes nomes da resistência negra contra a escravidão no Brasil, assassinado na mesma data de 1695.

Zumbi foi o líder do Quilombo dos Palmares, uma das maiores e mais conhecidas comunidades de escravos fugitivos, que resistiu por anos à opressão e à violência dos colonizadores. Ele também representava um símbolo de liberdade e de busca pela autonomia e dignidade para os negros escravizados no País.

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