O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) solicitou que o ex-presidente Jair Bolsonaro devolva à União uma parte das joias que supostamente foram enviadas a ele de presente pelo governo da Arábia Saudita, sob a acusação de irregularidades. O subprocurador-geral do MPTCU, Lucas Furtado, enviou um recurso ao ministro Augusto Nardes, do TCU, reagindo à decisão do ministro de nomear Bolsonaro como “fiel depositário” das joias até que a análise dos indícios de irregularidades seja concluída. Nardes afirmou que há “indícios de irregularidades afetos à tentativa de entrada no país de joias e relógio no valor total de 3 milhões de euros” e determinou que Bolsonaro não pode usar, dispor ou vender as joias. A reportagem ainda aborda a existência de um segundo kit de joias masculinas, cujo valor ainda é incerto e que foi trazido para o Brasil sem ser declarado. O Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia foram questionados pela Agência Brasil, mas não forneceram informações precisas sobre o atual paradeiro das joias masculinas.