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O setor de inteligência da Polícia Civil do RJ descobre plano de atentado contra o governador Cláudio Castro

A inteligência da Polícia Civil descobriu um plano de atentado contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sua esposa e seus dois filhos, segundo informou o governo do Rio.

Por conta disso, o Gabinete de Segurança Institucional do estado reforçou a segurança do governador Castro e sua família.

Ainda de acordo com o governo estadual, o plano foi descoberto após os recentes ataques da milícia na zona oeste do Rio, realizados por conta da morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como “Faustão”, que morreu em confronto com policiais e era apontado como “segundo homem” na hierarquia de um grupo de milicianos que atua na região, segundo as autoridades.

35 ônibus foram incendiados nesta semana em retaliação, gerando caos para a população e ocasionando suspensão de aulas.

Na quarta-feira (25), o governador Castro concedeu entrevista coletiva, defendendo que o “endurecimento das penas é fundamental” para combater a criminalidade, o tráfico de drogas e a milícia.

Castro, também ressaltou que os criminosos detidos por atear fogo nos ônibus da capital responderão por ações terroristas. Anteriormente, o governador havia afirmado que a operação da polícia que resultou na morte de “Faustão” foi um “duro golpe na maior milícia da zona oeste”.

Na quinta-feira (26), policiais civis do Rio entraram em confronto com milicianos em Guaratiba, na zona oeste do Rio. Segundo nota da corporação, dois criminosos foram atingidos, socorridos e presos. Além disso, as armas foram apreendidas.

O Hospital Municipal Pedro II informou que um dos socorridos, Marcelo de Luna Silva, conhecido como Bokinha, tem estado de saúde estável.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciará um pacote de medidas para reforçar a segurança pública da capital fluminense.

As medidas ainda estão em discussão no governo federal, porque a responsabilidade sobre a segurança pública é do governo estadual.

Entre as ações estará a participação dos militares, mas ainda não há definição clara sobre isso e o Ministério da Defesa aguarda as ordens do presidenciais.

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