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PF apura envolvimento de deputado do AP em fraude eleitoral

PF apura envolvimento de deputado do AP em fraude eleitoral

Os três mandados judiciais foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) e cumpridos no âmbito da Operação Maquilagem, que a PF deflagrou nas primeiras horas do dia para aprofundar as investigações sobre supostos crimes de compra de voto, associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e peculato.

Segundo a PF, um assessor parlamentar convenceu uma policial militar a se candidatar ao cargo de deputada estadual em troca de uma série de vantagens pessoais, como uma dispensa remunerada de 90 dias das funções que ela exercia na PM; um trabalho na Assembleia Legislativa caso a candidata não fosse eleita e acesso a uma cota do fundo partidário equivalente a R$ 30 mil.

De acordo com a PF, a candidatura da policial, cujo nome não foi divulgado, teria apenas o objetivo de burlar a exigência legal de que os partidos inscrevam ao menos 30% de mulheres entre seus candidatos a cargos eletivos, conforme estabelece a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97).

A PF informou ter identificado indícios de que os investigados planejavam fraudar a prestação de contas de campanha para mascarar os gastos com candidaturas laranjas e, assim, desviar parte dos recursos do fundo partidário para outros fins.

Nas redes sociais, o deputado divulgou uma nota em que confirma ter sido alvo da ação da PF e informa que se manifestará “oportunamente”, assim que tomar conhecimento, “de forma oficial”, dos fatos investigados.

Consultada, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amapá não se manifestou. Oeiras é terceiro secretário da Casa.

Se as suspeitas forem comprovadas, os investigados poderão ser condenados a penas que, somadas, podem chegar a 27 anos de prisão.

A Agência Brasil não conseguiu contato com o deputado Jory Oeiras e seus advogados.

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