Um inspetor da Polícia Civil, da 9ª DP do Rio de Janeiro teria intimidado a testemunha de um caso em que um homem foi levado à para a delegacia por possível apologia ao nazismo.
Segundo o pesquisador Leonardo Guimarães, que registrou a denúncia, o homem tinha tatuados uma suástica, o sol negro, e a expressão nazista “white pride”, que significa orgulho branco. O homem tatuado chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado em seguida, alegando que as tatuagens representavam símbolos milenares.
De acordo com o denunciante, desde o início, o agente responsável por registrar a denúncia teria sido agressivo com ele, e teria dito que qualquer pessoa poderia tatuar o que bem entendesse. Ao dizer que portar símbolos nazistas era um crime, e que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria uma decisão sobre o assunto, o inspetor disse a Leonardo que “O STF não mandava naquela delegacia”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu uma representação na Corregedoria da Polícia para investigar a possível intimidação ao denunciante. O caso agora será registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
A lei brasileira proíbe o uso de símbolos como a suástica, a pena por apologia ao nazismo é de dois a cinco anos de prisão.
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