Promotores no Cazaquistão, palco de protestos violentos recentemente, revelaram no sábado que 225 pessoas morreram em conexão com a repressão às manifestações.
A maioria das vítimas seriam participantes dos protestos. Segundo os promotores, 19 eram membros das forças de segurança do governo.
Mais de 4,3 mil teriam ficado feridos.
As manifestações tiveram início em 2 de janeiro e tinham como alvo a alta nos preços dos combustíveis. Elas logo se alastraram por todo o país da Ásia Central, inclusive Almaty, a maior cidade do Cazaquistão.
O governo chamou o movimento de “ato de terrorismo” e tentou controlar a situação. O presidente do país, Kassym-Jomart Tokayev, demonstrou determinação em suprimir os protestos em um discurso no dia 7 de janeiro.
Mas ele pode agora ser alvo de críticas da comunidade internacional devido ao alto número de mortos resultante das ações do governo.