Um tiroteio ocorrido durante o Bloco das Piranhas na praia de Mauá, em Magé, na Baixada Fluminense, deixou duas pessoas mortas e outras 19 feridas na noite de domingo (19). Entre os feridos, há crianças, adolescentes e uma gestante. A polícia investiga a confusão que teria sido iniciada por dois homens armados, um policial civil e um miliciano, que teriam discutido por ciúmes.
Na noite de domingo (19), um tiroteio na praia de Mauá, em Magé, na Baixada Fluminense, deixou dois mortos e 19 feridos. Segundo testemunhas, a confusão começou entre dois homens, um miliciano e um policial civil, que discutiram por causa de ciúmes e acabaram disparando suas armas. A Polícia Militar confirmou que foi acionada para verificar a confusão envolvendo baleados em um bloco de rua. A Polícia Civil está investigando o caso.
Entre os feridos, há uma menina de 9 anos, Maria Eduarda Carvalho Martins, que morreu na hora, Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos de idade, e Paulo Vítor Barros da Silva, de 26 anos, que foi atingido na cabeça e passa por cirurgia para retirar o projétil. Outros 16 feridos foram levados para o Hospital de Magé, incluindo dois jovens de 11 e 15 anos, baleados no pé e na coxa direita, e um menino de apenas 6 anos, que levou um tiro no pé esquerdo. Um homem de 51 anos foi internado após levar um tiro no abdômen e uma gestante de 21 anos foi baleada na perna esquerda e no pé direito.
A comunidade de Mauá está chocada e preocupada com o ocorrido. O tiroteio deixou muitos traumatizados, principalmente as crianças que estavam presentes na praia e presenciaram o momento do tiroteio. O prefeito de Magé, Renato Cozzolino, manifestou sua solidariedade e pediu justiça para as vítimas.
A violência continua sendo uma realidade em muitas comunidades no Rio de Janeiro, especialmente durante o carnaval. A população espera que as autoridades tomem medidas eficazes para evitar que tragédias como essa se repitam.
