O Conselho de Segurança da ONU, a Organização das Nações Unidas, convocou para esta segunda-feira (4), uma reunião para discutir a situação no Oriente Médio.
No sábado, mais um grupo de países se posicionou a favor de um cessar-fogo na região. Dessa vez, foram os 24 países que formam a CELAC, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, reunidos em São Vicente e Granadinas.
Na declaração final da oitava Cúpula de presidentes do grupo, eles pediram o imediato fim das hostilidades e solicitaram a efetiva entrada de ajuda internacional, que se mostra cada vez mais necessária por causa do agravamento da crise humanitária na região.
No primeiro dos seis tópicos do documento, a cúpula latino-americana afirma deplorar “o assassinato de civis israelenses e palestinos, incluindo os cerca de 30 mil palestinos mortos desde o início da incursão de Israel na Faixa de Gaza”.
Em nota, os chefes de Estado manifestam, ainda, profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica em Gaza e com o sofrimento da população civil palestina. A declaração cita ainda casos em curso na Corte Internacional de Justiça para determinar se a ocupação continuada do território da Palestina por Israel constitui violação do direito internacional e se o ataque de Israel a Gaza constituiria genocídio.
Durante seu discurso na Cúpula da CELAC, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou perspectivas bem similares ao texto agora endossado pelos 24 países da região. Lula voltou a classificar como “genocídio” os ataques de Israel ao povo palestino, na Faixa de Gaza.
Na moção, os países que compõem a CELAC também enfatizam a exigência de libertação imediata e incondicional de todos os reféns, e reiteraram a importância do estabelecimento do Estado da Palestina, vivendo lado a lado de Israel dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
Internacional São Paulo 04/03/2024 – 07:44 Roberta Brito – Marizete Cardoso Joana Côrtes – repórter da Rádio Nacional Oriente Médio Conselho de Segurança ONU segunda-feira, 4 Março, 2024 – 07:44 2:31
