A delegação paralímpica brasileira ultrapassou a marca das 100 medalhas – 55 delas de ouro – nesta segunda-feira (20), terceiro dia do Parapan de Santiago (Chile). Até o fim da tarde foram cinco ouros na nataçâo, o primeiro deles com o bicampeão mundial Gabriel Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, nos 100 metros costas da classe S2 (comprometimento físico-motor). Além do topo do pódio com o tempo de 2min00s02, o brasileiro de 21 anos superou o recorde parapan-americano, obtido na última edição do Parapan, em Lima (2019), pelo chileno Alberto Abarza (2min05s12). Na prova de hoje, Abarza também competiu e chegou em segundo lugar (2min06s98), seguido do peruano peruano Rodrigo Santillan em terceiro (2min18s48).
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“Foi uma prova muito boa, fiz uma passagem boa, a volta pesei um pouquinho, mas deu para sustentar. Fiz o tempo que eu queria, estou muito feliz. Eu gosto muito de sentir essa pressão, desse caldeirão aqui, porque ele [o chileno] tá em casa, então eu estou totalmente desfavorável, mas minha torcida está ali representando com certeza. Estou muito feliz e, agora, sim começou a bagunça, começou a brincadeira. Gabrielzinho está no Parapan”, disse Gabriel Araújo, 21, que tem focomelia (doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas).
O Brasil também sobrou na piscina com Gabriel Bandeira, ouro nos 100m peito da classe B14 (deficiência intelectual) e Gabriel Cristiano, bicampeão nos 100m borboleta da classe S8 (limitações físico-motoras).
Na competição feminina, Esthephany também faturou a medalha dourada na prova dos 50m borboleta da classe S5 (comprometimento físico-motor). No final da tarde, teve dobradinha brasileira na prova dos 100m borboleta classe S9 (comprometimento físico-motor) com ouro de Vitória Silva (1min17s56), seguida por Cecília Jerônimo (1min20s44) que ficou com a prata.
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Judô
O Brasil fez dobradinha de ouro e prata na final 100% nacional na categoria 90kg. Marcelo Casanova ganhou a luta com um waza-ari no compatriota Arthur Cavalcante. Na disputa feminina, Brenda Freitas também faturou ouro na categoria até 70 kg.
Já passamos das 100 medalhas, mas o gostinho de colocar a 100ª no peito foi dela: Rebeca Souza, prata no judô do Brasil! ❤️🇧🇷💚 #BrasilNoParapan #Santiago2023 #ParapanSantiago2023 pic.twitter.com/DvhzfwzlCc
— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 20, 2023
Coube à judoca Rebeca de Souza fatura a 100ª medalha do Brasil no Parapan de Santiago. Ela foi bronze na categoria acima dos 70kg. Quem também subiu ao pódio hoje foi Meg Emmerich que ficou com a prata, após ser superada na final dos 70 kg pela cubana Sheila Hernández.
Halterofilismo
Após uma prova emocionante, com três tentativa, Evânio da Silva conquistou o ouro na categoria acima dos 88Kg ao conseguir levantar 197kg. Na prova feminina, teve dobradinha brasileira na categoria acima dos 68kg, com Tayana Medeiros (104.40kg) e Edilandia Araújo (100.70kg).
A felicidade de quem tem uma medalha parapan-americana para chamar de sua! 🥇🥉🥹🫂
Evânio da Silva, Edilândia Araújo e Tayana Medeiros, todos da categoria até 88kg foram os nossos medalhistas do halter até agora. 💪👏🇧🇷
Bora que tem mais! pic.twitter.com/RI4wryGsVh
— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 20, 2023
Tiro Esportivo
A modalidade conquistou um ouro com Marcelo Marton na prova de 10m classe R1/R2 carabina de ar, e um bronze com Geraldo Von Rosentahl na prova de 50m da P4 pistola SH1.
Dobradinha no tiro esportivo! 🥇🥉💫
Geraldo Rosenthal, na pistola 50m SH1, e Marcelo Marton, no rifle em pé 10m SH1, representaram muito bem o nosso Brasilzão 🇧🇷 e faturaram as suas tão queridas medalhas.
Parabéns aos dois! 👏👏👏#BrasilNoParapan #Santiago2023 pic.twitter.com/Psv4xQQK3i
— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 20, 2023