O ano começa com um Brics expandido. O grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ganha, a partir desta segunda-feira (1), mais cinco integrantes: Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Etiópia e Egito.
Ainda em agosto, durante encontro da cúpula do bloco em Johanesburgo, na África do Sul, a entrada da Argentina também tinha sido acordada. Mas, na última sexta-feira, o presidente argentino, Javier Milei, enviou carta aos países integrantes do Brics informando “não considerar oportuna” a participação do país no grupo. No documento, Milei afirmou que “muitos eixos da política exterior atual diferem da administração anterior”.
Ainda em agosto, durante o convite para ampliação do bloco, o presidente Lula comentou: “A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento”. Na época, mais de 40 países manifestaram interesse nessa adesão. 23 chegaram a fazer a solicitação formal.
Uma das tarefas do Brics – agora ampliado – deverá ser a elaboração de estudos para a adoção de uma moeda de referência para o bloco. É o que ficou decidido entre os bancos centrais e ministérios da Fazenda e da Economia de cada país durante a Cúpula em Johanesburgo. Outro acordo foi para que o grupo continue em busca de uma reforma da governança global, especialmente em relação ao Conselho de Segurança da ONU.
O Brics foi formado em 2009. Antes da ampliação, representava mais de 42% da população mundial e 23% do PIB global, números que deverão aumentar agora com a chegada desses novos países ao grupo.
Internacional Ingresso vale a partir desta segunda-feira Brasília 01/01/2024 – 11:35 Ana Lúcia Caldas/ Sumaia Villela Priscilla Mazenotti – repórter da Rádio Nacional Brics Bloco Econômico segunda-feira, 1 Janeiro, 2024 – 11:35 109:00