Um atirador palestino abriu fogo contra pedestres e veículos fora da cidade israelense de Tel Aviv na terça-feira, matando cinco pessoas no terceiro tiroteio ou ataque com faca em uma semana, levando a polícia a aumentar seu nível de alerta em todo o país para “maior possível”.
O atirador foi morto a tiros pela polícia durante o incidente que ocorreu na cidade de Bnei Brak, um subúrbio lotado de Tel Aviv, afirmaram a polícia e o Magen David Adom (MDA), serviço médico nacional de emergência de Israel.
“A morte do terrorista foi confirmada”, disse o porta-voz da polícia, Eli Levi, ao noticiário da TV estatal Kan. O agressor estava armado com um rifle M-16, segundo outro comunicado da polícia.
A polícia afirmou em um comunicado que o atirador era um residente palestino da Cisjordânia ocupada e permaneceu em Israel sem permissão.
O noticiário da TV Kan informou que o agressor, um homem de 27 anos, foi anteriormente condenado por comércio ilegal de armas e cumpriu cerca de seis meses de prisão antes de ser libertado no final de 2015.
Paramédico do serviço de resgate United Hatzalah disse ao Canal 12 que pelo menos uma das vítimas era um policial.
Testemunhas oculares disseram à televisão local que um atirador em uma scooter abriu fogo contra as varandas dos apartamentos e depois contra as pessoas na rua.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque até o momento, o terceiro mortal em Israel dentro de uma semana.
Mais tarde na terça-feira, a polícia afirmou que o comissário da polícia de Israel, Kobi Shabtai, decidiu aumentar o nível de alerta ao máximo, sendo o “maior desde os combates em Gaza em 2021”.
A partir de quarta-feira, milhares de policiais serão mobilizados para vigiar escolas, jardins de infância, estações de ônibus e lugares lotados em todo o país, segundo um comunicado da polícia.
Nos próximos dias, a maior parte dos esforços da polícia será destinada a “combater o terror, aumentando sua presença nas ruas e protegendo a população civil”, afirmou.
Enquanto isso, o Exército afirmou que enviará tropas adicionais, incluindo quatro batalhões, para a Cisjordânia após avaliar a situação.
Isso se soma a outros quatro batalhões já enviados para reforçar a área na segunda-feira, um dia após um ataque fatal a tiros ocorrido na cidade de Hadera, no norte de Israel, segundo um comunicado do Exército.
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse que “Israel enfrenta uma onda de terrorismo árabe assassino”, após o tiroteio na terça-feira.
“As forças de segurança estão trabalhando. Lutaremos contra o terrorismo com persistência, diligência e firmeza”, disse o primeiro-ministro, segundo o comunicado de seu gabinete.
O gabinete do primeiro-ministro afirmou que Bennett realizou uma consulta sobre segurança com as principais autoridades relacionadas na noite de terça-feira. Ele sediará uma reunião de emergência do gabinete de segurança na quarta-feira.
*xinhua