A indústria de alimentos comemora um ano de avanços em 2024, com faturamento em alta e geração de empregos. Composto principalmente por micro e pequenas empresas (MPE), o setor criou 72 mil postos de trabalho e diretos e 288 mil indiretos – gerados na cadeia de suprimentos ligada ao setor (agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos, serviços de transporte) –, totalizando 360 mil novas vagas.
Em 2024, o faturamento da indústria de alimentos alcançou R$ 1,277 trilhão, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior em termos nominais, representando 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o desempenho positivo da indústria de alimentos confirma o bom momento vivido pela economia brasileira – no acumulado do ano passado, a criação de postos de trabalho nas MPE cresceu 3,41% na comparação com 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Economia é comportamento. Quem contribui para isso são homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistem dos seus negócios e lutam pela sobrevivência em meio a um mercado voraz, que não foi feito para os pequenos.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
“Durante todo o ano de 2024, os empreendedores e as empreendedoras foram os grandes campeões na geração de postos de trabalho e renda no país. Com mais emprego, o consumo das famílias aumenta, principalmente dos alimentos. É um ciclo virtuoso”, acrescenta.
A ABIA informa ainda que a participação da agricultura familiar também ganhou destaque: a indústria de alimentos processou 68% do que foi produzido pelo segmento, com destaque para aves (Santa Catarina), cacau (Bahia), café (Espírito Santo), goiaba (São Paulo), leite (Minas Gerais), mandioca (Pará), suínos (Rio Grande do Sul), entre outros.
