A casa de Marilyn Manson foi invadida pelo Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles na segunda, 29 de novembro, via Consequence of Sound. O TMZ relata que os detetives executaram um mandado de busca pela investigação em andamento. Manson foi acusado de abuso sexual e outros comportamentos violentos por pelo menos 15 mulheres, incluindo as atrizes Evan Rachel Wood e Esmé Bianco.
Como o músico não estava em casa, a polícia precisou forçar a entrada por não ter ninguém para atender as autoridades. O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles confirmou à Rolling Stone EUA que o próprio músico era o alvo da busca: “Era um mandado de busca para os pertences dele,” declarou. Entre os itens do artista supostamente apreendidos estavam o HD (disco rígido) e outras unidades de armazenamento de mídia.
Anteriormente, o advogado de Manson, Howard King, afirmou que o artista “nega veementemente toda e qualquer reclamação de agressão sexual ou abuso de qualquer pessoa.” O próprio cantor chamou as alegações de “horríveis distorções da realidade,” além de dizer que são parte de um “ataque coordenado” por mulheres que estão “cinicamente e desonestamente buscando monetizar e explorar o movimento #MeToo.”
Acusações de abuso sexual contra Marilyn Manson
Ashley Walters, ex-assistente de Manson, apresentou em junho um processo contra ele, alegando vários crimes – incluindo agressão sexual, importunação sexual, assédio sexual e estresse emocional aplicado intencionalmente, além de outras acusações.
Além dela, mais de uma dúzia de mulheres acusaram Marilyn Manson de abuso sexual; ela foi a segunda a entrar com processo – Esmé Bianco, de Game of Thrones, abriu a papelada em maio. Pelo Instagram, Manson negou tudo. Em declaração, chamou as acusações de “distorções horríveis da realidade […]”
Fonte: Rolling Stone Brasil