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Comissão aprova regra para cooperativas de crédito oferecerem prêmios financeiros em promoções

Comissão aprova regra para cooperativas de crédito oferecerem prêmios financeiros em promoções

Comissão aprova regra para cooperativas de crédito oferecerem prêmios financeiros em promoções

Marina Ramos / Câmara dos Deputados
Deputado Josenildo fala ao microfone
Deputado Josenildo recomendou a aprovação do projeto, com mudanças

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que atualiza as regras sobre prêmios de promoções para permitir que cooperativas de crédito distribuam cotas-parte da própria instituição ou investimentos como premiação.

Prêmios de promoções são recompensas que empresas oferecem aos clientes para incentivá-los a comprar um produto, usar um serviço ou simplesmente interagir com a marca.

Sem dinheiro
Pela legislação atual, é proibida a entrega direta de dinheiro nessas campanhas. Por isso, as empresas costumam sortear bens de consumo, como carros, casas e eletrodomésticos, ou certificados de ouro, usados como forma indireta de premiação em dinheiro.

Mudanças no texto original
O texto aprovado é a versão do relator (substitutivo), deputado Josenildo (PDT-AP), ao Projeto de Lei 3162/24, do deputado Sergio Souza (MDB-PR).

O relator retirou o dispositivo que estendia a permissão de prêmios financeiros a todos os bancos e manteve o benefício apenas para cooperativas de crédito, restrito à distribuição de cotas-partes.

Realidade da economia
Segundo Josenildo, a mudança adapta as regras à realidade da economia e das relações financeiras.

“A iniciativa também cria condições para que campanhas promocionais se transformem em instrumentos de inclusão financeira, oferecendo alternativas mais sustentáveis e socialmente responsáveis do que a mera distribuição de bens de consumo”, completou.

A comissão concluiu que o projeto não causa impacto direto no orçamento federal.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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